Alguns textos aqui ao serem lidos podem ser activadores de trauma, por recordarem de experiências conscientes ou inconscientes da sua vida.
Se isso acontecer, saiba que é uma parte de si que busca reconhecimento, aceitação e compreensão pelo que aconteceu.
Falar com quem seja capaz de acolher essa informação, ajuda, com quem não tenha essa capacidade apenas retraumatiza e pode levar a pessoa a se fechar ainda mais.
Fazer terapia com quem entenda e tenha empatia ajuda, em 1º lugar porque quem foi vitimizado precisa de uma testemunha que seja justa para se começar a libertar do peso da vergonha, da culpa e da raiva, que nunca pode começar a libertar se não encontrou o contexto certo para o fazer. Da minha experiência, o que tenho encontrado que traumatiza mais que a experiência traumática em si mesma, é a falta de compaixão e de apoio que a pessoa encontra quando tenta encontrar ajuda. Ainda é culpabilizada, também por terapeutas ("tu atraíste essa situação para tua vida"). É muito triste e fere profundamente o coração. Coragem. Merece esta cura, atravessar o medo e encontrar o Amor do outro lado.
Aos 11 anos fui operada ao coração. Creio que uns 15 dias ou 1 mês depois estava na escola. Esta cirurgia implica, literalmente, o sarrar de todo o externo, o abrir da caixa torácica para se chegar ao coração, entre outras intervenções, todas elas bastante violentas. O pós operatório é delicado, pois os ossos vão se unir por si...
Só se entra numa batalha para vencer, e acho que este texto também é daqueles que se deve começar a ler e até ao fim. Está aqui uma proposta de uma viagem interior que termina em vitória.
Sim, é.Este texto pretende ajudar mulheres que estão em relações com homens com ejaculação precoce ou impotentes e que são predadores/abusadores "apesar" disso.
Ler pode ser activador de sentimentos menos bons. Só aconselho a leitura a pessoas mais jovens se tiverem já iniciado a vossa vida sexual (too much information).
Nunca gostei do termo sobrevivente, nem de vítima. Hoje acho importante aceitar, que há coisas pelas quais as pessoas passam, que apenas se manterem vivas já é uma grande vitória. Sobreviveram e muitas continuam apenas a sobreviver... porque a dor psíquica é como uma dor fantasma no físico, e necessita de um cuidado especializado.
